Quem visitar a Brasmin 2025 poderá conhecer o trabalho realizado pelo  Laboratório de Modelamento e Pesquisa em Processamento Mineral (LaMPPMin), que foi criado no segundo semestre de 2013, de modo a atender à demanda de infraestrutura para a realização de pesquisa na área de Processamento Mineral na então Regional Catalão da Universidade Federal de Goiás, hoje Universidade Federal de Catalão.

O LaMPPMin está equipado com quase todos equipamentos de processamento mineral disponíveis no mercado, tais como britadores, moinhos, mesas oscilatórias, jigues, separadores magnéticos, espirais, concentradores centrífugos, células de flotação, meio denso, filtros e espessadores. O laboratório conta também com um time de três docentes e mais de 40 discentes de vários níveis (graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado).

O LaMPPMin é muiltiusuário e pode ser acionado por comunidade interna (estudantes, técnicos e professores) ou pela externa. Atualmente, o LaMPPMin atende todas as disciplinas da linha de  processamento mineral do curso de graduação em Engenharia de Minas, do curso de Especialização em Tratamento de Minérios, do mestrado Profissional em Gestão Organizacional e do mestrado e doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais.

"Somos capazes de realizar todos os testes de caracterização tecnológica de minérios, o que nos permite o desenvolvimento de rotas de aproveitamento e recuperação de quase todos os bens minerais que a sociedade requer. O LaMPPMin está sempre de portas abertas para colaborações e consultorias com e para a iniciativa privada, sendo este o nosso foco principal de atuação. Nossos custos são muito reduzidos e competitivos quando comparados a laboratórios privados", explica o Prof. Dr. André Carlos Silva, que coordena o curso de especialização em processamento mineral na Universidade Federal de Catalão (UFCAT).

"Temos vários estudos de caso a apresentar, como será feito na nossa palestra a ser realizada no dia 24/06 durante a BRASMIN. Empresas tais como a CMOC, Mosaic, Itafos, FERBASA, GVS, GOFERT, EDEM, dentre várias outras, são grandes parceiras que sempre desenvolvem projetos conosco", comenta.

O LaMPPMin é mantido por verba federal (com destaque para o MCTI) e por projetos com a iniciativa privada. "Temos projetos em vários bens minerais, tais como ouro, prata, ferro, fertilizantes, cobre, nióbio, tântalo, titânio dentre outros", conta Silva.

"Precisamos motivar a nossa juventude a se envolver com a área mineral e, para isso, precisamos aprender a dialogar com eles, de modo que as gerações se alinhem com um objetivo comum: prover a humanidade com os recursos minerais que ela tanto necessita", conclui.